Mesmo assim, são sobreviventes. Eles existem há cerca de 50 milhões de anos e atualmente há quase 3 mil espécies deles vivendo nas partes mais temperadas do mundo. Na África e na Austrália, os cupins constroem montes enormes que podem durar mais do que a própria colônia. Há diferentes métodos para impedir que cupins comam a casa de alguém, mas várias espécies têm um talento especial para se esquivar desses métodos. Após a colônia ter feito a mudança para sua casa, exterminá-la pode ser algo bem difícil.
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Uma combinação de vários fatores faz com que isso seja tão difícil. Primeiro, assim como vários tipos de abelhas, os cupins vivem em sociedade. Eles cooperam para encontrar alimento, criar os jovens e construir e defender os ninhos. Em segundo lugar, eles compensam seus pontos fracos, mantêm os ninhos úmidos para que os corpos não sequem e constroem abrigos para se proteger de predadores e dos elementos da natureza. Em terceiro lugar, eles fazem coisas grandes em pequenos passos. Usam pequeninos pedaços de madeira como alimento e carregam minúsculas partículas de poeira e dejetos para construir seus lares. Além disso, eles também têm ajuda de organismos ainda menores, como fungos, bactérias e protozoários.
Neste artigo, vamos responder às questões mais comuns sobre os cupins. Como eles constroem aqueles montes enormes, e como são esses montes por dentro? O que as pessoas têm de fazer para manter os cupins longe de suas casas ou para descobrir se há uma infestação na madeira? Como diferenciar enxames de cupins e formigas voadoras? Bem, vamos começar dando uma olhada em como os cupins conseguem comer e digerir uma substância que as pessoas pensam não ser comestível: a madeira.
Saiba mais sobre cupins e controladores.
Fonte: Tracy Wilson – HowStuffWorks – Como funcionam os cupins – Publicado em 11 de setembro de 2007
(atualizado em 17 de julho de 2008) – (16 de outubro de 2009)